Ainda sobre fogos florestais
Até há alguns anos, estive envolvido em actividades de Vigilância Florestal, enquanto escuteiro e participando num programa do IPJ.
Uma situacão que ocorreu, e que pretendo descrever corrobando os comentários de João Miranda, foi um incêndio mesmo ao lado da torre de vigilância. Situando-se num local densamente arborizado, e apesar do alerta imediato, a área ardida em torno da torre foi extensa. O meu turno era, nesse dia, das 22h da noite até ás 6h da manhã, após o fogo ter sido extinto.
Ao longo da noite, pude testemunhar a forca dos reacendimentos: Não era, ao contrário do que tantas vezes se denuncia, mão criminosa a provocar os reacendimentos que tantas vezes originam novos incêndios: a forca das brasas era tal que ressurgia com um bocadinho mais de vento, com o subito aparecimento de material inflamavel etc...
Apenas mais um dado para acrescentar a uma extensa discussão.
1 Comments:
... o seu testemunho serve, afinal, para demonstrar a paranóia que se desencadeia todos os anos, quando o problema sobejamente identificado é o de não haver uma gestão da floresta.Por culpa principal dos governos e de quem os faz cair, independentemente dos efeitos derivados, como é o caso dos incêndios que jamais acabarão enquanto os governos durarem em média dois anos, ou enquanto houver floresta para arder...
By pdasilva, at 5:46 da tarde
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