O Cacique - lider tribal.

segunda-feira, janeiro 31, 2005

Jornalismo de causas


As primeiras eleições multipartidárias no Iraque em mais de 50 anos realizaram-se ontem com uma participação acima do esperado. O dia ficou marcado por atentados, que mataram pelo menos 47 pessoas, e pela enorme afluência às urnas entre os xiitas do Centro e do Sul e os curdos do Norte, em contraste com centros de voto desertos em muitas cidades a norte e oeste de Bagdad, onde se concentra a população sunita.


Para além de nove suicidas, morreram 36 iraquianos e um soldado americano. Segundo o Ministério do Interior iraquiano, a violência fez ainda 96 feridos, na maioria civis.


Os atentados mataram 47 pessoas.

Os atentados mataram os bombistas suicidas...

É preciso dizer mais?


Sobre o que nos espera:

O líder socialista contou neste comício em Bragança com o regresso do ex-ministro Armando Vara, natural deste distrito, que abandonou o Governo de António Guterres na sequência da polémica com a Fundação para a Prevenção e Segurança.

Vara abandonou também a intervenção parlamentar, depois de ter representado o Partido Socialista durante doze anos na Assembleia da República, sempre eleito como cabeça de lista por Bragança.

Armando Vara justificou a sua participação "neste combate" por considerar que "ninguém tem o direito de ficar em casa, face à situação actual".


O que nos espera, é mais compadrio, mais fundacões, mais institutos, mais polémicas...

sexta-feira, janeiro 28, 2005

Ah! Pois é! Vai haver eleições...


E eu aqui, a esquecer-me de dar um ar da minha graça.

A verdade é que faço parte dos descrentes. Estou violentamente descrente na vida política portuguesa.

Olho, de longe para os ecos de notícias, e de repente, tenho uma visão que corresponde á visão que tinha das eleições para a Associação de Estudantes á medida que crescia em maturidade política. Respectivamente, no 12o ano e 1o ano da Faculdade, pensava como da sala perdida num corredor do Liceu só saia algo vácuo: As acções e palavras repetiam-se, e nada tinha acontecido para além da organização de viagens de finalistas. Em termos de verdadeira influência na vida dos alunos, a acção era nula.

Pensava isto, e fiquei maravilhado com o poder que a associação de estudantes da Faculdade tinha. Pensei, agora sim. Influenciam decididamente o percurso de cada um. Pura ilusão, como o leitor deve estar a imaginar.

Cheguei ao terceiro estado, (e descontando a Jota da freguesia, na qual a esperança foi tão baixa que não pode chegar a existir). E é o estado de absoluta e trucidante amargura por ver que a vida política portuguesa permitiu esta situação. Como candidatos a primeiro-ministro personalidades perfeitamente vácuas no discurso. Como projecto e ideias para o país, o lamaçal de que Guterres se lamentava, após ter despejado toneladas de água em terra fértil...

Não. Não consigo raciocinar em condições perante os dados em jogo. Podemos argumentar ideias, confrontar opiniões, diputar a razão quando o jogo não é viciado.

Sinceramente, hoje lamenta-se quem tudo tem. É a triste realidade. Temos de tentar ser mais felizes e menos ricos, em Portugal...

domingo, janeiro 16, 2005

Chocar...


See, there's three kinds of people: dicks, pussies, and assholes. Pussies think everyone can get along, and dicks just want to fuck all the time without thinking it through. But then you got your assholes, Chuck. And all the assholes want us to shit all over everything! So, pussies may get mad at dicks once in a while because pussies get fucked by dicks. But dicks also fuck assholes, Chuck. And if they didn't fuck the assholes, you know what you'd get? You'd get your dick and your pussy all covered in shit!


O filme é sobre terrorismo. Pergunto-me em quem é que os autores de South Park votaram nas últimas eleições... Apanham todos! Embora seja esta, aqui em cima, grande conclusão do filme.

terça-feira, janeiro 11, 2005

Ainda arrepiado,


Coloco uma questão:

Se existir um referendo sobre a despenalizacao da interrupcão voluntária da gravidez, e o sim tiver mais votos, é possível fazer outro, 4 anos depois sobre a criminalizacão da interrupcão voluntária da gravidez?